3ª Conferência Fiel Mulheres – Renovadas

Oi, pessoal!

No último fim de semana, tive o privilégio de, juntamente com mais de 1.100 mulheres, participar da 3ª Conferência Fiel Mulheres. Já é o terceiro ano que participo, ou seja, vou em todas rsrs, porque é uma oportunidade INCRÍVEL para mergulhar na Palavra de Deus, aprender mais e, de quebra, dar aquela descansada e tal. Se também quiser saber um pouco sobre como foi a do ano passado para juntar mais argumentos para participar da de 2019, dá um pulo no post.

O tema desse ano foi Renovadas – Fé feminina em um mundo feminista. Foram sete palestras incríveis, um momento de perguntas e respostas com duas das preletoras, e dois workshops, voltados a renovar a nossa mente e entendimento acerca de verdades cruciais da Bíblia para exercermos nosso papel principal e eterno como mulheres – o de adoradoras feitas à imagem de Deus.

Os palestrantes foram o Pr Mauro Meister, Dra. Norma Braga, Pr Sillas Campos e a Carolyn McCulley, que veio como a convidada internacional desta vez. Ela é cineasta, ex-feminista, cristã e autora de três livros: Solteira e feliz, Feminilidade Radical (resenha no blog) e o recém-lançado Mulher, cristã e bem-sucedida (MARAVILHOSO, e a resenha dele está no planejamento do blog até o final do ano rsrs, mas vai comprando e lendo enquanto isso que vale a pena!!!).

Esse ano, tive a imensa responsabilidade e privilégio de servir como a intérprete da Carolyn, em suas três palestras. Foi a primeira vez que fiz isso a serviço da igreja, já que todas as outras vezes em que fiz foram no contexto acadêmico, traduzindo professores e pesquisadores que atuam diretamente na minha área profissional, a saber, Enfermagem, Enfermagem Pediátrica, Pesquisa Qualitativa, etc. Então foi um desafio e tanto, mas tive também o benefício de absorver muuuuito o conteúdo que ela preparou para as palestras.

Ela iniciou contextualizando o movimento feminista a partir de uma perspectiva histórica e cultural, o que acabou esclarecendo a verdade inegável de que o feminismo, ainda que tenha começado buscando reivindicações e mudanças honestas (não podemos negar o quanto as mulheres foram oprimidas ao longo da história, e nem o avanço imenso que temos hoje em relação ao direito a voto, igualdade salarial, igualdade de benefícios etc., graças ao movimento feminista!!!!), acabou se “perdendo” ao longo do caminho. O feminismo, a partir de sua segunda onda,  desviou o foco de suas reivindicações para o desenvolvimento de uma ideologia que criou um “deus feminista”, no qual a mulher agora passaria a almejar e buscar a sua felicidade e liberdade mais do que qualquer outra coisa no mundo. Por conta disso, hoje tanto as mulheres cristãs como não cristãs encontram-se diante de uma armadilha fácil de cair.

Em sua segunda palestra, ela trouxe uma perspectiva acerca do que define a nossa identidade como mulheres. Comumente, as pessoas nos definem em função do que fazemos ou do estágio em que estamos na vida (profissionais, mães, esposas, solteiras, etc). Mas… nossos papeis podem mudar a todo instante, e se nada sustentar esses papeis transitórios, a ausência de algum deles pode nos deixar sem chão! Nesse sentido, ela apresenta a ideia reconfortante e esperançosa de que a nossa identidade suprema não está fundamentada no que fazemos, mas em quem somos em Cristo! Nossa identidade maior é a de sermos adoradoras de um Deus vivo, e isso nada irá mudar, sob nenhuma circunstância!

E, na terceira, ela continuou e fechou essa ideia de identidade e valor abordando também a questão do trabalho. Ela nos levou a entender como o lar deixou de ser um lugar de produtividade econômica (como era nos tempos bíblicos), para se tornar um ambiente de consumo de bens. Após a Revolução Industrial, mulheres começaram a deixar os pequenos negócios familiares para trabalhar em fábricas, inviabilizando o que antes era comum: mulheres trabalharem no mesmo lugar em que cuidavam de suas casas e criavam seus filhos. Por isso, a pergunta acerca da mulher trabalhar ou não, seria algo difícil de ser respondido nos tempos bíblicos por exemplo, já que nessa época, todas as mulheres trabalhavam e tinham rentabilidade!! Em casa. Aí… ela fez uma análise da parábola dos talentos para explicar o motivo pelo qual esse dilema – trabalhar ou não – não é algo que podemos responder de forma única, taxativa e universal para todas as mulheres.

Foi MUITO bom, e eu não vou apresentar essa análise aqui, porque meu objetivo agora é ter te deixado suficientemente curiosa para CORRER no site do Voltemos ao Evangelho e assistir à reprise das palestras, praticamente todas já estão disponíveis!

E… 4ª Conferência Fiel Mulheres 2019!!! De 29 a 31 de março, em Águas de Lindoia!! O tema será “Acima de todos os deuses”. EU VOU! Vamos??? Entra lá para saber mais!

Espero vê-las por lá. Teologia forte, como bem disse o Pr Sillas Campos, produz mulheres fortalecidas. Renovar a nossa mente, como colocado pelo Pr Mauro Meister, nos equipa com uma teologia saudável cuja resposta só pode ser a adoração genuína. Aproximar-se de Jesus e conhecê-lo, como colocado pela Norma Braga, nos ajuda a viver adequadamente…

Então, te espero em 2019, para juntas exercitarmos a fé e sairmos renovadas para enfrentar os desafios nossos de cada dia, na presença daquele que está acima de todos os deuses!!!!

Um abraço,

Naná